quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Ronaldo agita marketing do Corinthians



Contratação do Fenômeno já dispara venda de camisetas

Ronaldo, nova contratação do Corinthians, já está movimentando o marketing do clube paulista. A novidade foi confirmada nesta terça-feira (9), pelo empresário do jogador, Fabiano Farah, e pelo diretor de futebol do Corinthians, o ex-zagueiro Antônio Carlos.

Em entrevista ao programa Arena SporTV, do canal da Globosat, o vice-presidente de marketing do Corinthians, Luís Paulo Rosenberg, afirmou que o contrato de Ronaldo com o clube será realizado na divisão de receitas de marketing geradas pela imagem do atleta. "Não estamos negociando o salário do jogador, a luva... É muito mais a criação de propriedades de marketing que serão partilhadas pelo clube e o atleta. Aí envolve um risco de ambas as partes", declarou.

Segundo Rosenberg, a aposta do clube é que Ronaldo se recuperará, tornando-se um ídolo inesquecível para os torcedores. "Junto com o Corinthians, sua capacidade de gerar recursos será muito forte e ele será recompensado", afirmou.

Ele deixou claro no programa que a decisão de contratar Ronaldo partiu do departamento de futebol do Corinthians. "A comissão técnica resolveu que queria o Ronaldo pelo caráter agregador e pela maturidade do jogador. Como existia uma dificuldade financeira enorme, a comissão técnica convocou o marketing para operacionalizar a contratação", esclareceu. Nas palavras do dirigente, jamais Ronaldo fará alguma atividade de marketing que prejudique o seu desempenho como atleta.

Camisetas

A loja oficial do Corinthians já comercializa camisetas nas cores branca, preta e roxa com o nome de Ronaldo. Até o momento, mais de 80 unidades já foram vendidas. "Ficamos felizes que nossos parceiros assumam a responsabilidade de vender camisetas com o nome de Ronaldo, mas como ainda não assinamos o contrato em definitivo, queremos aguardar para iniciar as ações de marketing", disse Rosenberg, que não se arrisca a estimar o retorno em vendas de camisas com o nome de Ronaldo. "A expectativa é colossal e não tem como o marketing prever o comportamento de compra da Fiel", concluiu ao SporTV.

O chamado "Natal fenomenal" do clube está perto de ser definido. Uma reunião entre a diretoria e o marketing do Corinthians na tarde desta terça-feira, 9, discutia esse assunto. "Estamos contratando uma empresa", destacou Andrés Sanchez, presidente do Corinthians.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

1,2,3 sâo paulo é freguês...




São Paulo x Corinthians

Estatísticas

Resumo Geral

Jogos - 281
Vitórias do Corinthians - 105 (37%)
Vitórias do São Paulo - 87 (31%)Empates - 89 (32%)
Gols do Corinthians - 406
Gols do São Paulo - 383
Maior Invencibilidade do Corinthians
1 Paulista 8/8/1976 São Paulo 0 x 1 Corinthians
2 Paulista 17/4/1977 São Paulo 0 x 1 Corinthians
3 Paulista 21/8/1977 Corinthians 1 x 0 São Paulo
4 Paulista 28/8/1977 Corinthians 2 x 1 São Paulo
5 Paulista 2/10/1977 Corinthians 2 x 1 São Paulo
6 Brasileiro 4/12/1977 Corinthians 2 x 0 São Paulo
7 Paulista 5/11/1978 Corinthians 1 x 1 São Paulo
8 Paulista 10/12/1978 São Paulo 0 x 0 Corinthians
9 Paulista 5/5/1979 São Paulo 2 x 2 Corinthians
10 Paulista 26/8/1979 São Paulo 0 x 2 Corinthians
11 Paulista 16/9/1979 Corinthians 1 x 1 São Paulo
12 Paulista 21/11/1979 Corinthians 2 x 1 São Paulo
Resumo Geral
Jogos - 12
Vitórias do Corinthians - 8 (67%)
Empates - 4 (33%)
Gols do Corinthians - 17
Gols do São Paulo - 7
Maior Invencibilidade do São Paulo
1 Brasileiro 15/6/2003 Corinthians 1 x 2 São Paulo
2 Brasileiro 12/10/2003 São Paulo 3 x 0 Corinthians
3 Paulista 15/2/2004 São Paulo 1 x 0 Corinthians
4 Brasileiro 30/5/2004 São Paulo 1 x 1 Corinthians
5 Brasileiro 19/9/2004 São Paulo 0 x 0 Corinthians
6 Paulista 27/2/2005 São Paulo 1 x 0 Corinthians
7 Brasileiro 8/5/2005 São Paulo 5 x 1 Corinthians
8 Brasileiro 24/10/2005 São Paulo 1 x 1 Corinthians
9 Paulista 12/3/2006 Corinthians 1 x 2 São Paulo
10 Brasileiro 7/5/2006 Corinthians 1 x 3 São Paulo
11 Brasileiro 9/9/2006 São Paulo 0 x 0 Corinthians
12 Paulista 11/2/2007 São Paulo 3 x 1 Corinthians
13 Brasileiro 14/7/2007 Corinthians 1 x 1 São Paulo
Resumo Geral
Jogos - 13
Vitórias do São Paulo - 8 (67%)
Empates - 5 (42%)
Gols do Corinthians - 8
Gols do São Paulo - 23

05/12/2008

sábado, 6 de dezembro de 2008


Discover !

Escudos


Escudos
1913 Enquanto o Corinthians jogou na várzea, de 1910 a 1913, as camisas não tinham distintivo. O primeiro teve de ser criado às pressas, para a disputa da vaga na Liga Paulista de Foot-Ball. Tinha apenas as letras C e P, de Corinthians Paulista, maiúsculas e sobrepostas. Permaneceu como a única insígnia corintiana até os dois jogos contra o Torino, em 1914.


1914 O primeiro escudo foi criado pelo litógrafo Hermógenes Barbuy, irmão do craque Amílcar. Nele, surge o S, de Sport. O C passa a valer para Club e Corinthians.



1916 O fundo, agora, é redondo, permanecem as letras S, C e P entrelaçadas. Até 1918, surgem variações do desenho, com a volta do escudo de Hermógenes Barbuy com fundo preto.


1919 O distintivo já se aproxima das características atuais: formado por um círculo negro, com o nome completo do clube e a data de fundação em branco (S.C.Corinthians Paulista – 1910). No centro, a bandeira paulista, ainda sem o rigor das 13 listras.




1940 Surgem a âncora e os dois remos vermelhos, que se referem aos esportes náuticos praticados no clube. Arte-final realizada pelo pintor modernista Francisco Rebolo Gonsales, ex-jogador do segundo quadro corintiano, em 1922. Essa versão, definitiva, tem recebido algumas pequenas alterações, como a fiel descrição da bandeira de São Paulo (com suas 13 listras) e a ondulação, que dá mais dinamismo e ação ao distintivo.




Em 1990, foi adicionada uma estrela pela conquista do Campeonato Brasileiro. O mesmo ocorreu em 1998 e 1999. No ano 2000, com a conquista do Mundial da FIFA, foi adicionada mais uma estrela, maior e com contorno prateado. A mais recente estrela veio em 2005, com a conquista do Campeonato Brasileiro.

O melhor time do Mundo

O melhor time do Mundo
Uns tentam desvalorizar, outros fingem que não aconteceu; mas o fato é que todo clube tem inveja e queria ter o título mais importante que um clube pode almejar: o Campeonato Mundial de Clubes da Fifa. O torneio, disputado em janeiro de 2000, foi o primeiro campeonato interclubes que reuniu agremiações de todos os continentes habitados: Real Madrid e Manchester United da Europa; Corinthians e Vasco da Gama da América do Sul; Necaxa da América do Norte; Al Nassr da Ásia; Raja Casablanca da África; South Melbourne da Oceania.
Por esse motivo, é a única competição reconhecida pela FIFA, entidade máxima do futebol, como campeonato mundial interclubes. O time titular do Timão na competição era de botar medo em qualquer adversário. Relembrando... Dida no gol; Índio, Adílson, Fábio Luciano e Kléber na linha de defesa; Rincón e Vampeta de volantes, sendo que o colombiano era o capitão; Marcelinho e Ricardinho na armação; Edílson e Luizão no ataque. No banco de reservas, outros nomes memoráveis como o volante Edu e o atacante Dinei.
PRIMEIRA FASE O grupo A, com sede em São Paulo, contava com Corinthians, Raja Casablanca, Real Madrid e Al Nassr. A primeira partida do alvinegro foi contra o Raja Casablanca, no Morumbi. O Timão abriu o placar com Luizão, aos 4min do segundo tempo. Aos 20min, Fábio Luciano fez o segundo, de cabeça. Dizem as más línguas que a bola não entrou, mas o fato é que o jogo terminou 2 a 0 para o Coringão. No outro jogo do grupo, o Real Madrid bateu o Al Nassr por 3 a 1. Embalado, o Corinthians partiu para o jogo mais esperado da primeira fase, contra o poderoso Real Madrid, da Espanha. Foi o jogo de Edílson. Ele marcou os dois do Timão no empate em 2 a 2. Se durante a semana o francês Karembeu afirmou desconhecer o capetinha, durante o jogo ele acabou conhecendo mais do que gostaria: no lance do segundo gol do Timão, Edílson cortou Roberto Carlos, deu um sensacional drible no meio das canetas do francês e fuzilou as redes de Casillas. O outro destaque da partida foi o goleiro Dida, que defendeu pênalti cobrado por Anelka ,aos 36min do 2º tempo, quando a partida já estava 2 a 2, evitando a derrota do Coringão. O terceiro jogo foi contra o Al Nassr, da Arábia Saudita. O Timão precisava vencer por dois gols de diferença para ficar com um saldo de gols melhor que o do Real Madrid, que vencera a partida contra o Raja por 3 a 2. Numa noite chuvosa, o Timão fez o necessário: 2 a 0, com gols de Ricardinho e Rincón, o último aos 36min do 2º tempo (haja coração!).
DECISÃO A final, contra o Vasco da Gama, que havia eliminado o forte Manchester United, foi disputada no Maracanã, no dia 14/01/2000. Nesta noite, 20 mil corintianos invadiram o estádio, que estava lotado para a grande decisão. Os jogadores do Corinthians, que já vinham em uma maratona de jogos desde o Brasileiro de 1999 (vencido pelo Timão!), estavam ainda mais desgastados pelas partidas duras da primeira fase do mundial, quase sempre disputadas sob chuva, e muitos jogaram a final no sacrifício, sentindo dores. O jogo foi nervoso, bastante disputado e o Timão se armou muito bem na defesa para conter o ataque carioca, que tinha Romário, Edmundo, Ramón e Juninho Pernambucano. Nos contra-ataques, Edílson e Luizão deixavam os cariocas arrepiados. No final, o resultado foi um placar sem gols: 0 a 0. Nos pênaltis, o Timão confiava na habilidade de Dida para conquistar o título - e deu certo. Ele pegou a cobrança de Gilberto e, apesar de Jéfferson defender a batida de Marcelinho, Edmundo errou o alvo e deu o título para o Timão. O placar da disputa foi 4 a 3. Marcaram para o Timão Rincón, Fernando Baiano, Luizão e Edu; pelo Vasco, Romário, Alex Oliveira, e Viola. Com a transmissão da partida ao vivo para todo o Brasil, a Rede Bandeirantes de televisão registrou a maior marca de audiência de sua história: 53 pontos no Ibope, batendo todas as concorrentes durante toda a duração do jogo. Na hora das premiações, não poderia ser diferente: a Bola de Ouro da competição ficou com o capetinha Edílson. Os dois gols anotados contra o Real Madrid e uma assistência foram alguns dos motivos que levaram a Fifa a premiar o atacante, que foi chamado de "sublime" e de "multi-talentoso" pelo site oficial da entidade.




Uma Década Gloriosa


Uma Década Gloriosa


Em 1990, o Corinthians era de longe o maior vencedor do Campeonato Paulista, com 19 canecos, e já contava com uma das maiores coleções de títulos do cenário nacional. Mas faltava o principal troféu: o de campeão Brasileiro. O time não era nem de perto o favorito naquele ano. Um Corinthians que em princípio não tinha grandes estrelas acabou surpreendendo a todos e faturando o nacional sob a regência de um craque, o meia Neto. Ele comandou o alvinegro durante toda a temporada. Com seus lançamentos precisos, cruzamentos perfeitos e, especialmente, cobranças de falta venenosas, ele levou o Timão à glória naquele ano. Marcou 09 gols na campanha, cinco deles de bola parada. Mas foi nas quartas e semifinais que sua estrela brilhou mais.


O Timão perdia o jogo de ida das quartas-de-final para o Atlético-MG por 1 a 0, em pleno Pacaembu, até os 30min do 2º tempo. Quando tudo parecia perdido, Neto marcou dois e garantiu a vitória do Timão, que empatou o jogo de volta e avançou. Já nas semifinais, o adversário era o Bahia, no Pacaembu, e o filme se repetiu: após sair atrás no placar, o Timão empatou ainda no 1º tempo, com um gol contra, e virou o jogo com gol de Neto, aos 18min do 2º tempo. Na decisão, o Timão pegou o São Paulo. Como de costume, o rival não teve vez: duas vitórias por 1 a 0 e o primeiro caneco nacional. No primeiro jogo, gol de Wilson Mano. No segundo, um gol inesquecível de Tupãzinho, que fez uma tabela fantástica com Fabinho e tocou para o fundo das redes do São Paulo. Depois, foi só comemorar o primeiro dia em que o Timão conquistou o Brasil! Depois do Brasileirão de 90, o Corinthians ficou três anos sem conquistas, mas a partir de 1994: começou uma seqüência incrível de títulos.


O primeiro deles foi a Copa Bandeirantes, torneio foi realizado entre o final do Paulista e o início do Brasileiro e valia uma vaga na Copa do Brasil no ano seguinte. O Timão faturou o troféu e carimbou o passaporte para a Copa do Brasil com direito a memoráveis goleadas: 4 a 1 no São Paulo e 6 a 3 no Santos. Em 1995, muitas glórias para o Timão: logo no começo do ano, conquistou a Copa São Paulo de Juniores. Depois, lavou a alma ao devolver para o Palmeiras a derrota na final do Brasileiro no ano anterior: uma virada espetacular no jogo decisivo, com um gol memorável de Elivélton aos 12min do segundo tempo da prorrogação, selando os 2 a 1 que deram ao Timão seu 21º título paulista. Mas o grande título do ano foi a Copa do Brasil. Após passar pelo Vasco nas semifinais com um sonoro 5 a 0 no Pacaembu, o Timão pegou na final o Grêmio, que já se mostrava especialista nesta competição. Só que o Timão nem tomou conhecimento da força dos gaúchos. Comandados por Marcelinho e Viola, os corintianos venceram as duas partidas: primeiro, no Pacaembu, por 2 a 1. Na volta, por 1 a 0 em pleno estádio Olímpico, com um gol de cabeça de Marcelinho


O Corinthians conquistava sua primeira Copa do Brasil. O ano de 1996 não foi dos melhores para o Timão, que não foi bem no Paulista e no Brasileiro, mas também não passou em branco: conquistou o tradicional Troféu Ramón de Carranza. Em 1997, uma grande parceria com o Banco Excel trouxa ao Corinthians estrelas da época, como os atacantes Donizete e Túlio Maravilha e o zagueiro Antônio Carlos. Com esse time, o Corinthians ganhou mais um Campeonato Paulista, vencendo o quadrangular final envolvendo os quatro grandes do estado. Em 1998, o Timão montou um verdadeiro esquadrão. O meio-campo era composto pelo quarteto Rincón-Vampeta-Marcelinho-Ricardinho, a zaga liderada por Gamarra e Edílson dava o tom no ataque no ataque. Com esse timaço, o Corinthians chegou aos playoffs do Brasileirão como a melhor equipe e mostrava um futebol impecável, organizado pelo técnico Wanderley Luxemburgo. Nas quartas-de-final, a vítima foi o Grêmio. Depois de vencer a primeira partida no Olímpico, o Corinthians tomou um susto ao perder por 2 a 0 no Pacaembu, mas na partida decisiva, um gol de Edílson garantiu a classificação para as semifinais.


O Santos era o adversário seguinte. Desta vez, o Corinthians usou a vantagem de ter a melhor campanha: foi uma derrota, uma vitória e um empate. Com isso, o passaporte para a final com o Cruzeiro foi carimbado. A decisão, que foi disputadíssima, consagrou dois jogadores: o meia Marcelinho e o atacante Dinei. Na primeira partida, o Cruzeiro chegou a abrir 2 a 0, mas o Timão reagiu e buscou o empate em pleno Mineirão, lotado por mais de 85 mil pessoas, com gols deles dois. Na segunda partida, novo empate: 1 a 1 no Morumbi. Marcelinho marcou o do Timão e Marcelo Ramos fez o dos mineiros. Com isso, a terceira partida se fez necessária, e quem vencesse, levava o título. O empate era do Timão. Mas nem precisou. Em grande partida de Dinei, que deu grandes assistências para os companheiros, o alvinegro enfiou 2 a 0 com gols de Marcelinho e Edílson e faturou seu segundo brasileirão – com todos os méritos. Mais dois títulos vieram em 1999.


Primeiro, o Timão venceu o rival Palmeiras na final do Campeonato Paulista. No primeiro jogo, o alvinegro passeou em campo e enfiou 3 a 0 no Palmeiras. No segundo, os palmeirenses perderam a compostura... O jogo estava 2 a 2 e perto do final. Com o título praticamente assegurado, o Corinthians apenas trocava passes em campo, até que Edílson começou a fazer embaixadinhas, e isso foi demais para os atletas alviverdes, que partiram para a briga. O jogo virou uma guerra. A partida não chegou ao fim, mas o Timão comemorou mais uma conquista. No Brasileirão deste ano, outro show alvinegro: liderando a competição de ponta a ponta, o Corinthians se classificou para os playoffs (melhor de três) com a vantagem dos resultados iguais e de decidir em casa. Contra o Guarani, nas quartas-de-final, foram dois empates e uma vitória que levaram o Timão à memorável semifinal contra o São Paulo. O primeiro jogo das semifinais foi marcado pelo duelo Dida x Raí, vencido com folga pelo goleiro corintiano. Ele pegou nada menos do que dois pênaltis cobrados pelo irmão de Sócrates, um deles aos 44min do segundo tempo, e garantiu a vitória por 3 a 2 para o Corinthians. Uma nova vitória alvinegra no segundo jogo, dessa vez por 2 a 1, garantiu a presença corintiana nas finais sem necessidade de um terceiro confronto. A Final foi contra o Atlético-MG, e começou com um susto: 3 a 2 para o Galo no Mineirão no primeiro jogo. Mas na volta, Luizão tratou de fazer 2 a 0 para o Corinthians e tranqüilizar as coisas no Parque São Jorge. O terceiro jogo foi morno, e o Timão só segurou o empate para conquistar mais um Brasileirão – o terceiro de sua história.

A Democracia Corinthiana

A Democracia Corinthiana

O Timão sempre foi um dos clubes mais importantes do futebol brasileiro. Mas a Democracia Corinthiana é um feito único no mundo: jamais houve algo parecido em termos de organização, força de conjunto e democracia. Quando se juntaram na mesma equipe atletas politizados como Sócrates, Wladimir, Casagrande e Zenon, foi natural uma revolução nos bastidores do alvinegro. Em pleno regime militar, os craques protagonizaram o maior movimento ideológico da história do futebol nacional: a Democracia Corinthiana. O movimento fez algo que parecia impossível. Através do futebol, o mais popular esporte nacional, passaram a discutir questões de interesse da sociedade civil, debater o que se buscava com a redemocratização do Brasil e, ainda por cima, dar o exemplo de como era possível existir uma sociedade que respeitasse a opinião de todos e pusesse em prática os desejos da maioria. Os atletas tinham voz ativa dentro do Corinthians. Era a flexibilização das regras que regiam a vida dos atletas dos clubes. Eles opinavam sobre as concentrações, as opções táticas, um pouco de tudo. E o mais importante é que eles realmente eram ouvidos. Com esse regime inovador e único, o Timão fez a festa. Faturou os Paulistas de 1982 e 1983, ambos em cima do São Paulo. Em 1982, mesmo perdendo a primeira partida da final por 3 a 2, o alvinegro venceu os outros dois jogos (1 a 0 e 3 a 1) e levou a taça. O bi de 1983 teve direito a show de Sócrates. Ele marcou todos os gols das semifinais contra o Palmeiras (1 a 1 e 1 a 0) e também da final contra o São Paulo (1 a 0 e 1 a 1). Quatro gols do doutor que deram ao Timão seu 19º Título Paulista.

13.10.1977

13.10.1977
Foi inesquecível. Certamente, todo corinthiano conhece a história daquele jogo decisivo contra a Ponte Preta. Após 22 anos, oito meses e sete dias sem conquistar um Campeonato Paulista, o Timão voltava a levar esse caneco para o Parque São Jorge e gritar: “É campeão”! 86 mil corinthianos testemunharam um jogo dramático, que marcou o fim da espera por um título paulista. Após vencer o primeiro jogo da final, mas perder de virada o segundo jogo, o Timão precisava vencer a terceira partida para conquistar o título. E não foi fácil: a agonia do 0 a 0 durou até os 36min do 2º tempo. Em uma falta pela direita cobrada por Zé Maria, Vaguinho carimbou a trave; Wladimir cabeceou a sobra, mas Oscar salvou em cima da linha; finalmente, Basílio encheu o pé e marcou aquele gol tão chorado que deu ao Timão o título de Campeão Paulista de 1977. No ano seguinte, o Corinthians contratou reforços que marcariam a história do clube na década de 80: Biro-Biro e o doutor Sócrates. Era o nascimento do time que encantaria a todos nos anos que estavam por vir.

A Invasão Corinthiana

A Invasão Corinthiana

Em 1976, o Corinthians quase conquistou seu primeiro Campeonato Brasileiro e a nação alvinegra protagonizou um dos momentos mais marcantes da história do futebol mundial: a “Invasão Corintiana”. Nas semifinais do Brasileirão, o Corinthians pegou o Fluminense, e decidiria sua sorte no Maracanã. Mais de 70 mil corintianos foram em caravana até o Rio de Janeiro e tomaram as arquibancadas do estádio para empurrar o Timão para a classificação – que veio sofrida, nos pênaltis, como o Corinthians gosta. A alegria só não foi maior porque o Timão perdeu a finalíssima para o Internacional: 2 a 0 para os gaúchos, liderados por Falcão. Mas a agonia pela falta de títulos estava próxima do fim...

O Jejum


O Jejum

Se os anos 50 foram inesquecíveis, os anos 60 não foram nada felizes para o Timão. O time perdia espaço no cenário estadual e ficou um bom tempo sem conquistar títulos de renome, se limitando a troféus como os da Taça São Paulo em 1962 e do Rio-São Paulo de 1966, divido com mais três equipes. Na única década de sua história em que não conquistou nenhuma vez o campeonato paulista, o Timão amargou, além do jejum de títulos estaduais, o tabu contra o Santos de Pelé em Paulistas. O tabu se manteve por 11 anos, com um total de 22 jogos. Teve início após o dia 21 de julho de 1957, quando o Timão derrotou o Santos por 2 a 1, e só foi terminar no dia 06 de março de 1968, quando Paulo Borges e Flávio fizeram os dois gols da vitória sobre o rival da baixada, fazendo a alegria da Fiel no Pacaembu. Curiosamente, foi nesse período ruim, mais exatamente em 1966, que surgiu o apelido de Timão. Na época, o Corinthians contratou jogadores de renome, sendo o maior deles Garrincha, já em final de carreira, e começou a ser chamado pela mídia de Timão. Mas se Garrincha não conseguiu tirar o Corinthians da fila, pelo menos fez com que o Corinthians ganhasse o apelido que lhe caiu como uma luva. Nos primeiros anos da década de 70, um time com craques memoráveis deu grandes esperanças ao torcedor: Rivellino, Zé Maria e o goleiro Ado, todos campeões da Copa de 70, embalavam o Timão. Mas os títulos não apareciam e a principal decepção aconteceu no Campeonato Paulista de 1974. O Timão fez grande campanha e foi o primeiro a se garantir na decisão do Campeonato Paulista deste ano – que acabou sendo contra o Palmeiras. Depois de 17 anos sem disputar uma final de Estadual, a Fiel lotou o Morumbi – estima-se que mais de 100 mil corintianos foram ao estádio – mas o final foi trágico. Naquela tarde de 22 de dezembro, Ronaldo marcou o gol que manteve o Timão na fila por mais três anos. A culpa da derrota recaiu sobre o craque do time, Rivellino, que acabou sendo negociado com o Fluminense.

O Ataque de 100 gols

O Ataque de 100 gols


O início da década de 1950 foi inesquecível: o ataque dos 100 gols fez história no Corinthians e no Paulistão. Em 1951, a linha de frente composta por Carbone, Cláudio, Luizinho, Baltazar e Mário marcou 103 gols em 30 jogos do Campeonato Paulista, registrando uma média de 3,43 por partida. Assim, é claro que ninguém conseguiu tirar nem o título do Timão, nem a artilharia de Carbone, com 30 tentos! Nos anos seguintes, mais títulos rechearam a coleção já extensa da sala de troféus do Parque São Jorge: em 1952 veio o bi-paulista, com Baltazar como artilheiro do torneio; em 53, o Rio São Paulo e a Pequena Taça do Mundo – primeira conquista internacional do clube; em 54, outro Rio - São Paulo e o Paulista do IV centenário de São Paulo; em 56 e 57, a taça dos invictos.

titulos Estaduais


titulos Estaduais


o Corinthians foi campeão palista 25 vezes ao todo.sendo assim o time que mais ergueu a taça de campeonato paulista.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Tricampeonato de 28, 29 e 30


Tricampeonato de 28, 29 e 30


No final dos tempos de amadorismo, o Corinthians impõe-se como força paulista. Sofre apenas três derrotas no seu segundo tricampeonato estadual.

Campeão do Centenário em 22



Campeão do Centenário em 22


Todos querem este título histórico. Na final, o Corinthians bate o Paulistano por 2 a 0 e é o campeão, graás a Mário; Rafael e Del Debbio; Gelindo, Amílcar e Ciasca; Peres, Neco, Gambarotta, Tatu e Rodrigues. O Corinthians conquista também os títulos de 23 e 24, em seu primeiro tricampeonato.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Corinthians


Nome: Sport Club Corinthians Paulista

Apelido: Timão

Data de Fundação: 1910

Localização: Marginal Tietê, s/n, São Paulo-SP

Estádio: Parque São Jorge
Primeiro titulo conquistado pelo corinthians.

A primeira conquista do Corinthians foi o Campeonato Paulista de 1914. O time alvinegro chegou ao título da competição de forma invicta e ainda teve o artilheiro do torneio, o herói Neco, com 12 gols marcados.